sábado, agosto 04, 2012

Watch and Learn

http://video.google.com/videoplay?docid=7375897927147969009


Este video foi-me recentemente enviado por e-mail. Depois lembrei-me de uma minissérie de textos que alguém uma vez escreveu sobre a importância da batata na cura das maleitas que actualmente assolam a Nação (now, that’s what I call thinking outside the box!):

Para refrescar a memória:
Então pensei que esse “alguém” (ou algum dos nossos leitores) estivesse interessado numa maneira muito eficaz de descascar batatas...


5 comentários:

Miguel disse...

Tenho a certeza de que funciona muito melhor com as batatas do Idaho do que com as portugas. Essas são difíceis p'ra caraças. Não se rendem assim tão facilmente a uns segundos no gelo depois de passarem 15 minutos a sofrer em água a ferver. Uma verdadeira batata de Alguidares de Baixo leva muito mais a cozer e, depois, para se pelar implica não sei quantos gemidos e insultos do incauto pretendente a comedor ao queimar os dedos na dita operação. De resto, a batata é um símbolo da complexidade da problemática nacional conforme abundantemente explicado nos "posts" que tiveste a bondade de citar. A batata nacional é rija, mas apodrece depressa, coze-se com mais tempo, custa mais a descascar, crua ou cozida, provoca mais queimadelas ou feridas sanguinárias nos dedos, pede muito azeite e vinagre, gera enfartes gástricos mais ou menos pestilentos ou ruidosos... A batata da pátria de Cavaco Silva (porque a pátria de Camões morreu com o próprio) não se deixa domesticar por uma qualquer pindérica de meia-idade com mania de génio das minudências, para entreter donas de casa à espera de excitações tubercúleas em programas de televisão regional. A batata nacional não se deixa despir tão facilmente. É muito mais púdica e recatada, gente de brandos costumes e de vícios devidamente privados mas, de qualquer maneira, sem desvarios anómalos. Há oito séculos que andamos a descascar a batata com a grandiosidade de um século a lembrar-nos que somos capazes de a descascar tão grande e tão mimosa como a do Idaho. Mas, nunca lá chegaremos porque, nessa altura perderemos o nosso charme, o nosso fado, a nossa proverbial e carinhosa melancolia que nos torna obedientes, trabalhadores e simpáticos, quando muito, ganhadores de medalhas de bronze ou nem isso.

Teresa disse...

http://www.youtube.com/watch?v=_XX-QV-bXRc

I rest my case...
:-):-):-):-):-):-)

Teresa disse...

P.S. Olha que essa “pindérica de meia-idade” já tem idade para ser nossa mãe: http://en.wikipedia.org/wiki/Dawn_Wells.

(ou deve a “fonte da juventude” às batatas do Idaho ou, então, à temporada que passou na ilha do Gilligan...or maybe it was a good plastic surgeon, who knows?)

Miguel disse...

estou mais inclinado para a hipótese plastic surgeon

Teresa disse...

E eu a pensar que eram as batatas do Idaho...