Este video foi-me
recentemente enviado por e-mail. Depois lembrei-me de uma minissérie de textos que alguém uma vez escreveu sobre a importância da batata na cura das maleitas que actualmente
assolam a Nação (now, that’s
what I call thinking outside the box!):
Para refrescar a memória:
- Episódio I: http://fantasticomelga.blogspot.com/2005/11/batata-i.html
- Episódio II: http://fantasticomelga.blogspot.com/2005/12/batata-ii.html
- Episódio III: http://fantasticomelga.blogspot.com/2005/12/batata-iii_06.html
Então pensei que esse “alguém”
(ou algum dos nossos leitores) estivesse interessado numa maneira muito eficaz
de descascar batatas...
5 comentários:
Tenho a certeza de que funciona muito melhor com as batatas do Idaho do que com as portugas. Essas são difíceis p'ra caraças. Não se rendem assim tão facilmente a uns segundos no gelo depois de passarem 15 minutos a sofrer em água a ferver. Uma verdadeira batata de Alguidares de Baixo leva muito mais a cozer e, depois, para se pelar implica não sei quantos gemidos e insultos do incauto pretendente a comedor ao queimar os dedos na dita operação. De resto, a batata é um símbolo da complexidade da problemática nacional conforme abundantemente explicado nos "posts" que tiveste a bondade de citar. A batata nacional é rija, mas apodrece depressa, coze-se com mais tempo, custa mais a descascar, crua ou cozida, provoca mais queimadelas ou feridas sanguinárias nos dedos, pede muito azeite e vinagre, gera enfartes gástricos mais ou menos pestilentos ou ruidosos... A batata da pátria de Cavaco Silva (porque a pátria de Camões morreu com o próprio) não se deixa domesticar por uma qualquer pindérica de meia-idade com mania de génio das minudências, para entreter donas de casa à espera de excitações tubercúleas em programas de televisão regional. A batata nacional não se deixa despir tão facilmente. É muito mais púdica e recatada, gente de brandos costumes e de vícios devidamente privados mas, de qualquer maneira, sem desvarios anómalos. Há oito séculos que andamos a descascar a batata com a grandiosidade de um século a lembrar-nos que somos capazes de a descascar tão grande e tão mimosa como a do Idaho. Mas, nunca lá chegaremos porque, nessa altura perderemos o nosso charme, o nosso fado, a nossa proverbial e carinhosa melancolia que nos torna obedientes, trabalhadores e simpáticos, quando muito, ganhadores de medalhas de bronze ou nem isso.
http://www.youtube.com/watch?v=_XX-QV-bXRc
I rest my case...
:-):-):-):-):-):-)
P.S. Olha que essa “pindérica de meia-idade” já tem idade para ser nossa mãe: http://en.wikipedia.org/wiki/Dawn_Wells.
(ou deve a “fonte da juventude” às batatas do Idaho ou, então, à temporada que passou na ilha do Gilligan...or maybe it was a good plastic surgeon, who knows?)
estou mais inclinado para a hipótese plastic surgeon
E eu a pensar que eram as batatas do Idaho...
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