1 – Dinheiro (money) ► O problema principal. Porque o que é importante
para um nem sempre é importante para o outro surgem, frequentemente, desacordos
e discussões sobre a maneira mais eficaz de repartir e gastar o que,
frequentemente, custa tanto a ganhar: “6 out of 10 said they would
not share living expenses in their next relationship.”
2 – Afecto (affection) ► Surpreendeu-me ler que os homens
procuram afecto – não necessariamente sexo – ainda mais do que as mulheres. Diz Orbuch, “(…) men
crave feeling special and being noticed by their wives.” Porquê?
Bem, aparentemente, porque “Women (…) get this kind of affirmation from more
people in our lives, our mothers, children, our best friends — so women tend to
need less from husbands.” Mais uma vez, fiquei admirada com esta frase, porque
sempre vi mães a darem mais afecto e carinho aos filhos do que às filhas – mas também
reconheço que nem todos tivemos (ou presenciámos) as mesmas experiências. De qualquer maneira, gostei de tomar conhecimento
deste “factóide”; não gosto de “pieguices”
nem de “neediness” a mais (tudo tem limites) mas, ao contrário de
machismos (ou “síndrome” de “Mr.Tough Guy”, que abomino),
acho vulnerabilidade e sensibilidade incrivelmente sexy num homem.
3 – Culpa (blame and guilt) ► Este, para mim, é dos piores e mais difíceis
de evitar. É demasiado fácil deitar as culpas para cima do outro e não assumir
responsabilidade. Cada história tem sempre, pelo menos, dois lados...e a
verdade encontra-se, frequentemente, no meio. Infelizmente, em momentos de
exaltação, raramente nos lembramos disso. Igualmente mau é passar o resto da
vida a culparmo-nos a nós próprios por decisões
tomadas ou palavras proferidas que há muito deviam estar a fazer tijolo. Orbuch diz o seguinte, “Those who found blame in factors such as being
incompatible or too young experienced less anxiety, insomnia, and depression
than those who blamed their former partner or themselves for a break-up.
Examine what went wrong in the relationship instead of assigning individual
blame, and think about how you can resolve conflict better next time.” Plenamente de acordo, Dr. Orbuch!
4 – Comunicação (communication) ► Orbuch sugere reservar 10
minutos por dia para conversar sobre tópicos que não tenham a ver com trabalho,
filhos, família (nada relacionado com assuntos de casa) e diz que o objectivo deve
ser “to reveal something about yourself
and to learn something about your spouse” (eu acho que é para isso
que serve o namoro, mas enfim ... Porém, também reconheço que as pessoas mudam
e que casais felizes são aqueles que evoluem na mesma direcção – and therein
lies the importance of good communication skills). De acordo com este estudo,
41% de divorciados dizem que mudariam a sua maneira de comunicar e 91% de
casais que se consideram felizes “say they know their partner intimately” (é por isso que eu dou
tanto valor à honestidade).
5 – Move On► Requer deixar o passado onde ele pertence - no
passado: “If you are irked by thoughts of your partner’s old boyfriend or
girlfriend or of a fight that happened weeks ago, you might not be interacting
in a healthy, positive way.” E Orbuch vai mais longe: “people who felt neutral toward their ex were significantly more
likely to find love after a divorce.” Sim, é importante aprender com o passado, mas
viver nele é nocivo, contraproducente e não leva a lugar nenhum. It’s important
to let bygones be bygones.
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Quanto a mim, isto são tudo
pormenores, pois na base destes problemas todos vejo apenas falta de
compatibilidade e não saber discordar sem ter discussões (muitas vezes) ricas
em gritos, amuos e faltas de respeito. Aí é que está o problema.
Isto, claro, é uma
pequena amostra da realidade americana, mas penso que um estudo num outro país
ocidential qualquer produziria resultados semelhantes.
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