"O orador seguinte era Lewis Carnegie (...)
- O elemento mais fundamental da felicidade é a infelicidade. A felicidade é uma emoção complexa, mista. Muitas vezes as pessoas preferem coisas que lhes provocam dor em vez de lhes darem prazer: por isso preferimos o amor à mera gratificação sexual, a dura verdade à ignorância. Para demonstrar o meu ponto de vista, assumo uma sociedade estruturada de modo a grantir que toda a vida é agradável e gratificante. Neste Maravilhoso Mundo Novo não há sofrimento físico, nem fome, nem cansaço, nem desespero. O prazer, o conforto, o êxtase só têm significado através do contraste. Não podemos conhecer a satisfação se não tivermos antes experimentado a falta dela. Rejeito o contentamento preguiçoso: o tédio é a morte da felicidade. Quero sofrimento para poder ser verdadeiramente feliz. O direito de procurar a felicidade? Preservemos antes o direito de sermos infelizes. Porque sem a infelicidade, a felicidade não tem significado.
Seria verdade? Que a felicidade nada era a menos que se tivesse experimentado a infelicidade para poder comparar? Parecia uma loucura pensar que a infelicidade era uma parte importante de ser feliz, mas fazia uma espécie de estranho sentido..."
- O elemento mais fundamental da felicidade é a infelicidade. A felicidade é uma emoção complexa, mista. Muitas vezes as pessoas preferem coisas que lhes provocam dor em vez de lhes darem prazer: por isso preferimos o amor à mera gratificação sexual, a dura verdade à ignorância. Para demonstrar o meu ponto de vista, assumo uma sociedade estruturada de modo a grantir que toda a vida é agradável e gratificante. Neste Maravilhoso Mundo Novo não há sofrimento físico, nem fome, nem cansaço, nem desespero. O prazer, o conforto, o êxtase só têm significado através do contraste. Não podemos conhecer a satisfação se não tivermos antes experimentado a falta dela. Rejeito o contentamento preguiçoso: o tédio é a morte da felicidade. Quero sofrimento para poder ser verdadeiramente feliz. O direito de procurar a felicidade? Preservemos antes o direito de sermos infelizes. Porque sem a infelicidade, a felicidade não tem significado.
Seria verdade? Que a felicidade nada era a menos que se tivesse experimentado a infelicidade para poder comparar? Parecia uma loucura pensar que a infelicidade era uma parte importante de ser feliz, mas fazia uma espécie de estranho sentido..."
In "O dia em que Sócrates Vestiu Jeans" de Lucy Eyre
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