Desejo a todos (devem ser imensos :P) os leitores deste blog um bom Natal.
Mas não é um bom Natal cheio de prendinhas compradas só porque sim, é um Natal isento de consumismos desenfreados, um Natal em que as prendas, mais do que o seu valor monetário, tenham valor simbólico.
Um Natal sem aquele senhor inventado pela Coca - Cola, um Natal sem moralismos estúpidos de paz e amor, pois isso deve manter-se todo o ano e não durante dois simples dias.
Soa muito a cliché? Peço desculpa. Estou farta dos Natais normais. Por exemplo, porque é que se tem de comer Perú ou Bacalhau e não se come uma Pizza e uns Hamburguers? Porque é que as decorações têm de ser sempre as mesmas? Porque é que o espírito de Natal o é só porque sim? Porque é que o Natal tem de ser o mesmo para todos e não algo diferente para cada um?
Depois disto, só desejo um Feliz-Não-Hipócrita-Natal, um Natal não-automático em que todos temos de cumprir deveres sem lógica.
Ass. Alice-sem-paciência-para-o-espírito-natalício-de-sempre.
1 comentário:
Estou de acordo contigo.
O Natal cria uma dinâmica social que ultrapassa as vontades individuais e que provoca uma exorbitância das emoções, positivas ou negativas.
Quando se sofre, sofre-se especialmente no Natal. Quando se é pobre, é-se ainda mais pobre no Natal (razão pela qual a caridade é tão pertinente e, provavelmente, aquece mais o coração a quem dá do que a quem recebe). E a alegria pode tornar-se eufórica, emoldurada, fantástica, iconográfica.
Cada pessoa vive este período à sua maneira, reflectindo o seu estado de alma e a sua adaptação ou inadaptação ao mundo. Seja como for, dada a dinâmica social acima referida, o Natal é incontornável, mesmo para os cépticos mais empedernidos.
Em vez de cair numa crítica intelectual, sobranceira ou angustiada do Natal acho que se pode dar a volta ao texto e aproveitar o Natal (mas não apenas o Natal...) para estar bem com quem se ama e criar uma verdadeira Festa à maneira de cada um!
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