Junto de mim para sempre,
numa real eternidade,
sem anjos nem demónios,
olhando o rio que passa
juncado de flores vermelhas.
Parado numa estrada sem fim
à espera de um socorro desnecessário,
ouvindo apenas o vento misturado com uma chuva de desejos.
Perto de ti num planeta imaginário
onde não posso ir
(onde não quero ir)
por não saber regressar,
com medo de me perder da minha cara perdição.
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