Se o país sair depressa do pesadelo, depois do Povo ter demonstrado tanto masoquismo, a questão que se coloca é a de saber porque é que essa capacidade colectiva de aguentar não se pode converter em capacidade colectiva de criar, de inovar, de progredir. O problema não pode ser apenas o desgoverno endémico. Porque o desgoverno é provocado por líderes saídos de onde? Escolhidos por quem? A culpa não pode ser sempre dos que estão no poleiro.
domingo, fevereiro 17, 2013
Os do poleiro e os outros
A resignação da maior parte dos portugueses, a sua
disponibilidade para acreditar na enésima história da carochinha, a forma
saloia como aderem às promessas dos que contribuiram decisivamente para o estado
a que isto chegou, tudo isso nem sequer é surpreendente. É apenas lamentável.
Será falta de alternativas credíveis? Será preguiça em dar a volta por cima
como Povo. Porque os mais desesperados, ousados ou tontos safam-se deixando o
país para trás (ver post anterior sobre a nova emigração).
Se o país sair depressa do pesadelo, depois do Povo ter demonstrado tanto masoquismo, a questão que se coloca é a de saber porque é que essa capacidade colectiva de aguentar não se pode converter em capacidade colectiva de criar, de inovar, de progredir. O problema não pode ser apenas o desgoverno endémico. Porque o desgoverno é provocado por líderes saídos de onde? Escolhidos por quem? A culpa não pode ser sempre dos que estão no poleiro.
Se o país sair depressa do pesadelo, depois do Povo ter demonstrado tanto masoquismo, a questão que se coloca é a de saber porque é que essa capacidade colectiva de aguentar não se pode converter em capacidade colectiva de criar, de inovar, de progredir. O problema não pode ser apenas o desgoverno endémico. Porque o desgoverno é provocado por líderes saídos de onde? Escolhidos por quem? A culpa não pode ser sempre dos que estão no poleiro.
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