sábado, novembro 17, 2012

Um mau casamento é prejudicial à saúde...


...e divorciar não resolverá o problema. De acordo com um estudo de American Psychosomatic Society, embora casamentos férteis em discussões possam tornar ambos cônjuges deprimidos, apenas mulheres de meia-idade (e não os homens) apresentam problemas de saúde associados a problemas conjugais. Nieca Goldberg, directora do departamento de cardiologia da New York University, diz o seguinte: a raiva e a hostilidade com que tantos casais vivem pode aumentar as hormonas do stress associados à resistência de insulina, o que conduz a um nível mais elevado de açúcar no sangue e a maiores riscos de diabetes e doenças cardíacas: “There have been studies that show that if a marriage is stressful, not a good relationship, those women have higher rates of heart attack.” Por outro lado, “For men, having a problematic marriage is still emotionally, but not physically, problematic healthwise.” – até nisso têm mais sorte!... Isto porque, “Women seem to nurture relationships more than men do and attach significance to the emotions within relationships more than men do” – what else is new? 

O divórcio pode não ser a solução por uma razão muito simples: tal como dar comprimidos para as enxaquecas crónicas, insónia, hiperlipidemia ou hipertensão pode ser equivalente a colocar um penso numa ferida profunda sem, primeiro, tratar a ferida como deve ser com pontos e desinfetante (muitos destes problemas são, frequentemente, o resultado de anos de maus hábitos) também não podemos dizer  “(...) ‘Dump your spouse, and you’ll be fine,’ (…) a lot of other factors (…) go into this. Health habits over a number of years, (…) marital strife is just a small part of what might help contribute to some of these health outcomes. (…) The bigger question is (…) ‘Do we want to treat the women (…) with some medication, or do we want to treat the whole person?’

Este artigo fez-me lembrar um trabalho que fiz para Abnormal Psychology, uma cadeira de opção que tirei quando estudava gestão e a que chamei “Cancer as a psychophysiological disease.” Lembro-me de ter dado muito trabalho, mas também de ter aprendido muito e de achar todo o material que li super-interessante. No meu caso, resolvi investigar a relação entre o cancro e a mente (stress), mas podia ter escolhido uma outra doença qualquer, tais como uma das que o artigo menciona.

Para haver paz, opposites DO NOT attract – at least long term.
Announce Your Divorce With This Funny Card Or Poke Fun At A Relationship

Sem comentários: