...e divorciar não
resolverá o problema. De acordo com um estudo de American Psychosomatic
Society, embora casamentos férteis em discussões possam tornar ambos cônjuges deprimidos,
apenas mulheres de meia-idade (e não os homens) apresentam problemas de saúde
associados a problemas conjugais. Nieca
Goldberg, directora do departamento de cardiologia da New York University, diz
o seguinte: a raiva e a hostilidade com que tantos casais vivem pode aumentar as
hormonas do stress associados à resistência de insulina, o que conduz a um
nível mais elevado de açúcar no sangue e a maiores riscos de diabetes e doenças
cardíacas: “There have been studies that
show that if a marriage is stressful, not a good relationship, those women have
higher rates of heart attack.” Por outro lado, “For men, having a problematic marriage is
still emotionally, but not physically, problematic healthwise.” – até nisso
têm mais sorte!... Isto porque, “Women
seem to nurture relationships more than men do and attach significance to the
emotions within relationships more than men do” – what else is new?
O divórcio pode não
ser a solução por uma razão muito simples: tal como dar comprimidos para as
enxaquecas crónicas, insónia, hiperlipidemia
ou hipertensão pode ser equivalente a colocar um penso numa ferida
profunda sem, primeiro, tratar a ferida como deve ser com pontos e desinfetante
(muitos destes problemas são, frequentemente, o resultado de anos de maus hábitos)
também não podemos dizer “(...) ‘Dump your spouse, and you’ll be fine,’ (…) a lot of other
factors (…) go into this. Health habits over a number of years, (…) marital
strife is just a small part of what might help contribute to some of these
health outcomes. (…) The bigger question is (…) ‘Do we want to treat the women
(…) with some medication, or do we want to treat the whole person?’ ”
Este artigo fez-me lembrar um trabalho que fiz para
Abnormal Psychology, uma cadeira de opção que tirei quando estudava gestão e a
que chamei “Cancer as a psychophysiological
disease.” Lembro-me de ter dado muito trabalho, mas também de ter aprendido
muito e de achar todo o material que li super-interessante. No meu caso,
resolvi investigar a relação entre o cancro e a mente (stress), mas podia ter
escolhido uma outra doença qualquer, tais como uma das que o artigo menciona.

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