quinta-feira, maio 26, 2011

Talvezes


Ultimamente o mundo parece repleto de dúvidas, incertezas, perguntas, inseguranças e afins… Chateia tanta indefinição... Quem ganha as eleições? Quando é que a economia recupera? Como se sai da pobreza? Como vai ser o futuro? Que oportunidades posso encontrar e onde? O que é realmente importante? Quanto tempo falta? Porque sonhei aquilo ontem? Será melhor ir por aqui ou por ali? Porque é que aconteceu aquilo?

Mas pensando bem… Não sei se estas coisas são novas ou “de ultimamente”.

Talvez as incertezas tenham sempre existido e para sempre existirão.
Talvez sejamos nós que nos queremos iludir com falsas certezas, com promessas interiores de estabilidade, mais ou menos conscientes, que fazemos a nós próprios acerca do futuro, dos outros, de nós.
Talvez o mundo, a vida sejam, por definição, folhas em branco.
Talvez, apesar de por vezes nos sentirmos seguros, estejamos sempre sujeitos a uma constante “periclitância” de acontecimentos, da qual só nos apercebemos raramente.

Talvez…

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