Enquanto corro, num céu de nuvens incontinentes, as àrvores começam a chorar, antes da chuva, e o vento fustiga-lhes a alma.
As àrvores ao longo da estrada, disciplinadas, em fila, ondulam, fazendo figuras que posso inventar, enquanto corro e sinto o suor misturado com algumas tímidas gotas de chuva a cair pela cara abaixo.
Misturam-se as lágrimas das àrvores com o meu esforço que esconde as minhas lágrimas.
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