Pequeno livrinho escrito em 1930 por um senhor chamado John Maynard Keynes, no calor da Grande Depressão, cheio de provocações. Editado pela Adelphi no mês passado. Confirma a perspectiva de um crescimento exponencial e anuncia o fim do "problema económico", ou seja, a primazia do ócio e de valores nos antípodas do materialismo, da cupidez e da ganância. Um texto que termina augurando um profissionalismo e um rigor dos economistas comparáveis aos dos dentistas. Fabuloso. Coitados dos economistas...
2 comentários:
Coitado dos economistas? nao percebi...
Os economistas são coitados porque tardam em reconhecer a falta de carácter científico da sua "ciência", porque são aprendizes de feiticeiro do "bem-estar", porque tëm pouquíssimas certezas sobre quase tudo, porque se refugiam por detrás de hipóteses que não podem descrever toda a complexidade da realidade e, assim, justificam angelicamente os erros sistemáticos das suas previsões, porque são demasiadas vezes arrogantes a tratar de coisas que mexem de mais com a vida de pessoas sem poder. Os economistas só têm razão quando dizem "pressupondo que...". Newton perdeu uma fortuna na Bolsa e lamentava-se porque era mais fácil desmontar os mistérios da Física do que "adivinhar" em que sentido se moviam as acções.
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