Gostava de contar o que me atormenta a alma
o que me faz ter dúvidas e me confunde a vista
Gostava de estar tranquilo no mar da minha falta de certezas
de não ter medo das emoções naturalmente insensatas e perigosas
nem de me esconder por trás da razão
ou da conveniência ou das fraquezas do corpo
Gostava de não ser vítima das minhas ficções de bondade
de me aceitar no pouco que sou
ou de encontrar finalmente a paz dos que se rendem à morte da paixão e parecem felizes
Um dia explico o que me devora... se for preciso
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