sábado, janeiro 31, 2009
A luz ao fundo do túnel
Temo que as ajudas de hoje para reanimar a economia se transformem na inflação de amanhã. Seja como for, cada problema a seu tempo. Para já temos a recessão! Talvez não devamos desistir de combater a recessão de agora por causa dos receios da inflação de depois. Isto não quer dizer que se deva espalhar dinheiro a rodos, sem critério e à pressa. Há medidas com efeito mais rápido (como a baixa dos impostos ou a subida dos subsídios) e outras com efeito mais lento, mas talvez com mais efeitos estruturantes (como os investimentos em (certas) infraestruturas). Dito isto, tudo passará pelas expectativas. A coisa mudará de rumo quando um número crítico de agentes económicos pensar que o preço dos activos não pode baixar mais. A partir desse ponto, as pessoas começarão a comprar e a investir (fábricas, casas, acções, bens de consumo, etc.) e o ciclo repartirá no sentido ascendente e o emprego será criado. Mas, até lá, muitos deverão ainda sofrer. Para os investidores individuais o ideal seria determinar o ponto mais baixo para começar a comprar. Serão poucos (e por mero acaso) a determiná-lo. É preciso incentivar o investimento na queda: os investidores talvez não ganhem o máximo, mas talvez beneficiem de uma maior parte do "upside" do que se começarem apenas a comprar quando os preços já estão a subir.
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