terça-feira, novembro 25, 2008
Ainda o BPN
O famigerado Banco Insular e as off-shores não foram a causa do descalabro do BPN. Foram os truques principais para esconder as consequências de uma gestão ruinosa. Na origem terá estado aventureirismo, incompetência e autocracia. A partir do momento em que as perdas começaram a explodir, recorreu-se a expedientes para as disfarçar e porventura para salvar alguns interesses pessoais. Ninguém compreendia como é que o BPN podia remunerar os depósitos tão generosamente e como é que emprestava dinheiro com tanta facilidade e a taxas tão baixas. Olhava-se com cepticismo os investimentos disparatados do grupo em áreas tão longínquas do negócio bancário como vinhos, hotelaria, aviação ou pintura... Os accionistas e depositantes não se podem queixar da falta de sintomas de que ali havia mistério há muito tempo. E muito menos o supervisor que se estriba por detrás do argumento de que as irregularidades eram tão bem ocultadas que nem os auditores as cheiravam. Diz tautologicamente o supervisor: não podia ver nem agir sobre o que era escondido de forma criminosa. Penoso!
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