quinta-feira, janeiro 10, 2008

Politics of crying

A vitória (inesperada) de Hilary Clinton em New Hampshire, celebrada efusivamente pela própria, poderá dever-se às lágrimas que verteu em público após a sua derrota no Estado de Iowa na semana passada. O sucesso deveu-se essencialmente aos votos do eleitorado feminino. Um jornal inglês chama a isso "politics of crying". Por um lado, a senhora demonstra ser apenas humana, por outro revela talvez uma volatilidade emocional que não augura nada de bom para as difíceis situações que terá de enfrentar se for eleita Presidente.

3 comentários:

Flávio Josefo disse...

O jornal inglês não é nada misógino, pois não? Por acaso não viram o Bush pai a chorar, se não é só rever o Daily Show que se deu ao trabalho de apanhar homens muito machos da política americana em momentos... digamos, de alguma emotividade com lágrimas e choros. Será que chorar, rir com os dentes à mostra ou afastar o cabelo tem alguma coisa a ver com capacidades políticas?

Miguel disse...

Nada contra... desde que (as lágrimas) saiam espontâneamente e que não sejam construidas como material de marketing político para sensibilizar sectores específicos do eleitorado. Infelizmente, uma lagrima oportuna pode ser mais convincente do que mil palavras pertinentes. Chorar e rir é humano e saudável. Manter a calma (ou pelos menos a aparência da mesma) em situações limite também não é defeito nenhum... sobretudo se o que estiver em causa for um putativo interesse nacional.

Flávio Josefo disse...

Eu não sei se a atitude da Hilary foi um produto de marketing, contudo se vir as imagens não há lágrimas nenhumas, a malta é que começou logo a dizer e a escrever que tinha chorado. Estar emocionado também não é defeito nenhum... nem para homens nem para mulheres.