sexta-feira, janeiro 11, 2008

Longe de tudo
perdido no meio de estepes de feltro
próximo de uma cascata de riso
de uma fogueira de lágrimas
navegando à vista de praias nuas
quase no limite
em guerra com tripas que pedem paz ou morte

Àrvores de pedra e de aço
sem raízes nem memória
folhas de um vidro opaco que devoram luz

E o céu colado à terra num abraço oprimente

Palavras que dançam significados inconfessáveis mas evidentes
como cobardes ou assassinos ou meninos traquinas

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