terça-feira, janeiro 22, 2008

Crach nas Bolsas - cada vez mais perto de uma "clássica" armadilha da liquidez?

"In monetary economics, a liquidity trap occurs when the economy is stagnant, the nominal interest rate is close or equal to zero, and the monetary authority is unable to stimulate the economy with traditional monetary policy tools. In this kind of situation, people do not expect high returns on physical or financial investments, so they keep assets in short-term cash bank accounts or hoards rather than making long-term investments. This makes the recession even more severe, and can contribute to deflation.

In normal times, the monetary authority (usually a central bank or finance ministry) can stimulate the economy by lowering interest rate targets or increasing the monetary base. Either action should increase borrowing and lending, consumption, and fixed investment. When the relevant interest rate is already at or near zero, the monetary authority cannot lower it to stimulate the economy. The monetary authority can increase the overall quantity of money available to the economy, but traditional monetary policy tools do not inject new money directly into the economy. Rather, the new liquidity created must be injected into the real economy by way of financial intermediaries such as banks. In a liquidity trap environment, banks are unwilling to lend, so the central bank's newly-created liquidity is trapped behind unwilling lenders."

Clicar no título para saber a fonte da citação e ter uma introdução acessível ao tema.

2 comentários:

Gonçalo Rodrigues disse...

longe da armadilha ainda...

Miguel disse...

Talvez. Mas, os sinais são preocupantes. Os bancos estão emparedados entre a necessidade de reconstituir capital e a cura dos excessos do crédito fácil e barato. Assim, a liquidez imobiliza-se. Os investidores retraem-se porque antecipam baixas ulteriores dos preços dos activos (taxas de juro real baixas ou negativas - preços dos activos altos - expectativas de baixa desses preços - retracção dos compradores - ...). Os consumidores, largamente endividados, sofrem de um efeito-riqueza negativo. As autoridades monetárias na Europa navegam entre um receio mítico da inflação e a tentação de baixar ainda mais as taxas de juro para incentivar a economia e moderar a apreciação do euro. Talvez a escapatória sejam (pela primeira vez?) os países emergentes onde se concentra muita liquidez e cujo crescimento parece continuar de vento em poupa. Curiosamente, desta vez, a locomotiva da economia mundial poderá ser o Médio Oriente, a India, a China e o Brasil... Mas, esta conclusão está associada à chamada teoria do "de-coupling" que tem inspirado muitos investidores que não se renderam às notícias aziagas provenientes dos Estados Unidos. Essa teoria diz essencialmente que a dinâmica de largas partes da economia mundial deixou de depender do que se passa nos Estados Unidos... A ver vamos!