O flamenco também ajuda a perceber a Espanha actual (ou o Sul da Espanha ?): a sua vitalidade, energia, criatividade, raiva, tragédia, convicção, força e beleza. É uma mistura explosiva de árabes, ciganos e europeus (judeus sobretudo), de passado (heróico), de presente (trágico) e de (uma indomável vontade) de futuro.
domingo, julho 15, 2007
Flamenco
Wiltz é uma pequena cidade no norte do Luxemburgo onde existe uma Senhora "de Fátima" celebrada todos os anos na data que se sabe pelos muitos portugueses que por aqui há. Para lá da Sra. "de Fátima" de Wiltz, de um bonito castelo, da memória trágica da II Guerra Mundial e das magníficas paisagens que circundam a cidade, não haveria muito mais a dizer... salvo um excelente festival de música, dança e teatro que se realiza todos os anos no Verão e que atrai pessoas de muito longe e grupos artísticos de grande qualidade e de várias proveniências, bem longe do timorato Grão-Ducado. Este ano fui ver o Bolero Flamenco do Ballet Teatro Espanhol de Rafael Aguilar. Simplesmente fantástico, especialmente a interpretação de um bailarino que se chama Francisco Guerrero (na fotografia com Rosa Jiménez), cujo corpo mais parece um elástico, que respira dança e que exprime tudo com uma ímpar flexibilidade de movimentos. Depois, o Bolero de Ravel representado "em flamenco" por um conjunto de bailarinos extraodinários e com uma coreografia lindíssima.
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