Esta coisa do Macedo, director geral dos impostos, brada aos céus. Não conheço a criatura, não questiono as suas credenciais, não quero passar por lingua viperina, mas - que diabo! - será que em Portugal não há mais ninguém disposto a ganhar um bocado menos para prestar idênticos serviços ao Estado? Será que o homem é uma espécie de messias dos cofres públicos que não há dinheiro que pague? Não estão os cemitérios cheios de pessoas insubstítuiveis? Coitado do Governo que depende de um único homem ou mesmo de uma "dream team" para combater a fraude e a evasão fiscais e para garantir ao Estado as receitas que permitem a prestação de eméritos serviços públicos...
Esta conversa do "sai-não-sai", do "paga-se-lhe-não-se-lhe-paga" já dura há meses, enche jornais e telejornais, ocupa sessões do parlamento e de comissões parlamentares. O Macedo tem razões de sobejo para sentir o ego inflacionado. Acabem com a novela e paguem o que ele quer ou mandem-no de volta para o Millenium BCP e arranjem alguém menos eficiente, mas menos sonoro.
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