quarta-feira, janeiro 31, 2007

Berlusconi strikes again

O ex-primeiro ministro de Itália, a certa altura, num jantar de gala no último fim-de-semana, onde se encontrava grande parte do jet-set italiano, disse à bela senhora que se encontrava a seu lado: "Se não fosse casado, concerteza que a pediria em casamento imediatamente". Esta foi apenas uma das muitas saídas coloridas de Berlusconi. Também disse a uma outra que o costureiro tinha poupado no tecido do seu vestido. A uma outra, que lhe propôs ir a uma ilha deserta, respondeu que com ela iria a todo o lado... [No meio dessas brejeirices também propôs formar governo com várias pessoas da sua oposição...]

Aquelas saídas, que se sucedem a um período de depressão (segundo o próprio...) após a derrota nas últimas eleições legislativas, porém, desencadearam um conflito conjugal que acabou nas páginas de todos os jornais da pensinsula. A sua esposa dos últmos 27 anos, Veronica, de quem tem 3 filhos (tem mais 2 de um matrimónio anterior), enviou uma carta à imprensa, desvendando as suas agruras conjugais, a sua ofensa pelo comportamento do marido e pedindo que se desculpe em público. Tudo isso também para defender os princípios e a boa educação dos filhos. Vejamos como reagirà o impagável Berlusconi, putativo homem mais rico de Itália.

2 comentários:

Miguel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Miguel disse...

Então não é que Silvio Berlusconi pediu desdculpas à mulher, também por carta, publicada esta tarde em toda a imprensa transalpina...

Acaba assim a dita carta: "Scusami dunque, te ne prego, e prendi questa testimonianza pubblica di un orgoglio privato che cede alla tua collera come un atto d'amore. Uno tra tanti". Ou seja: "Desculpa-me, peço-te, e considera este testemunho público de um orgulho privado que cede à tua colera, como um acto de amor. Um entre tantos".

Os media tinham especulado antes que o divórcio estava iminente...

Isto sim é amor-spaghetti e política divertida... No nosso país é uma tristeza. Ou passa-me ao lado alguma coisa picante entre os políticos e quejandos da nossa praça?