segunda-feira, julho 17, 2006

Os papagaios da Economia

Tradução livre de um excerto de "Economês" (só mais do mesmo)...

The speed and easiness of structural adjustment processes (i.e. passar de empresas em sectores sensíveis que vão à falência para empresas prósperas em sectores com futuro) will depend on the flexibility of domestic factor markets (i.e. nomeadamente, a facilidade com que se despede pessoal) in facilitating factor migration from shrinking to expanding sectors. As a consequence of well-documented rigidities in the European labour markets (i.e. trabalhadores “demasiadamente” protegidos pela legislação laboral e de segurança social) – and assuming that it is impossible to remove those rigidities at least in the short term (i.e. nomeadamente, por causa da teimosia dos sindicatos que persistem em “defender o indefensável”) – intervention by the public sector may be warranted to smooth the structural changes and to lessen the associated economic and social costs (i.e. recurso a um keynesianismo de socorro).

1 comentário:

Alexandre Carvalho disse...

«(...)esta merda não anda, porque a malta pá, a malta não quer que esta merda ande. Tenho dito! A culpa é de todos a culpa não é de ninguém, não é isto verdade? Há culpa de todos em geral, e não há culpa de ninguém em particular.»

(José Mário Branco)

Vamos é lá aprender a humanizar o capital e a instrumentalizar os factores de produção (leia-se o Trabalho porque o Capital agora é humanizado) que os deuses não esperam e o Inferno também não, especialmente aquele(s) que nós criamos.

(É um desabafo, não necessariamente com lógica. Eu também tenho destas coisas)