Há personagens medíocres, líderes de clubes, que se elevam ao estrelato com a popularidade do futebol e que traficam várias "iguarias" com essa visibilidade. Esses tipos limitam-se a explorar a paixão dos adeptos e a sua cegueira (ou permissividade) em relação ao sub-mundo do futebol. O jogo desempenha uma função social de escape ou de alienação ou de afirmação local/regional ou de simples divertimento, dependendo das necessidades e expectativas dos seus adeptos. A magnitude dos interesses financeiros e políticos do futebol é um convite a toda a espécie de exageros e de deturpações para atingir a vitória, se quisermos, um convite à criminalidade, maior ou menor.
- Como qualquer outra actividade, o futebol deve respeitar a Lei.
- Como business que é, o futebol deve ser pago pelos seus beneficiários e por mais ninguém.
- O futebol profissional deve estar sujeito às regras de mercado (quando a oferta supera a procura o preço deve baixar).
- Como quaisquer empresas, os clubes de futebol devem falir quando não são rentáveis.
- Os únicos a tomar os riscos e os benefícios financeiros dos clubes devem ser os seus accionistas e credores.
- Se os accionistas/adeptos não estão dispostos a contribuir financeiramente para o sucesso dos seus clubes não devem lamentar-se dos fracassos nem pedir o contributo da generalidade dos contribuintes.
1 comentário:
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Sugestões de textos de João Cunha (não liguem aos erros), naquele que é o meu segundo blogue.
Como fervoroso adepto de futebol, partilho de todas essas ideias, visto que nenhuma delas promove sequer o espectáculo. Nada há mais trise que "Construtores Civis" (empreiteiros, ex-trolhas...), autarcas e outras espécies em ascensão a explorar a paixão e o gosto pelo jogo para encher os seus bolsos. Podem dizer que é mania minha, mas o verdadeiro tumor do futebol português está nas equipas do norte (a capital do anti-jogo, dos "1-0" combinados no jantar da vespera, do futebol "de contacto", etc...)
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