Nos ultimos anos (ou mesmo décadas) os « economistas das grandes tendências » não falaram de outra coisa senão de terciarização, de desmaterialização da produção, da importância dos activos intangíveis, do conhecimento, da comunicação, da inexorável decadência das indústrias de base, etc.
Ora, o crescimento acelerado de países como a China e a India, baseado numa industrialização « convencional », coloca de novo no centro do debate a velha economia. De facto, a energia e as matérias-primas voltam a ser factores de produção essenciais. O que tem acontecido recentemente aos preços do petróleo, do aço, do alumínio, do cobre e de outros produtos básicos é a prova evidente da corrida às matérias-primas que está em curso e da nova centralidade dos sectores da Revolução Industrial.
No ultimo mês, a nível mundial, os sectores cujas acções subiram mais (entre +14% e +15%) foram prata, ferro e aço, materiais de construção, ouro, fabricação de metais, petróleo e gaz. As indústrias cujas acções cairam mais (entre –9% e –10%) foram… semi-condutores (micro-chips), internet providers e software !
http://moneycentral.msn.com/investor/market/top10industries.asp
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