Breves e avulsas do "capitalismo global"

I

Na sequência do "post" neste blog intitulado "Livre-cambismo à la carte" de 30 de Janeiro de 2006:

Gérard Augustin-Normand, Presidente de um fundo de investimento (Richelieu Finances) e accionista da Arcelor, disse que interferências políticas "did no credit to our country" [leia-se: a França]. Continuou opinando que os gestores de fundos devem considerar a oferta [do grupo indiano Mittal Steel sobre a Arcelor] com independência, isto é, para além de considerações filosóficas, religiosas ou políticas. O único contexto relevante é o preço, concluiu... Para mais informação ver o link.

II

Ontem, no seu Discurso à Nação, o Sr Bush disse que a América devia reduzir a sua dependência em relação ao petróleo, particularmente, em relação ao que provém do Médio Oriente onde se situam "países instáveis" (sic). A América deve desenvolver novas fontes de energia (incluindo a nuclear) e novas tecnologias. Imediatamente, levantou-se um côro de protestos contra estas piedosas intenções, da parte do poderosíssimo lobby petrolífero, alegando que esses planos são irrealistas e que poderão desencorajar os investimentos necessários à modernização e expansão da capacidade da indústria. Também a OPEP franziu o sobrolho com receio de uma recessão da procura a médio/longo prazo e consequente impacto sobre os preços. Para mais informação ver o link.