Uma lágrima caiu de uma janela.
Pesada como um corpo morto.
Rude como uma bofetada no mundo.
Da janela saiu um rosto de animal ferido.
Uma pintura funda como uma caverna num deserto de gente.
Um rosto sem nada dentro.
Um esboço de angústia incurável.
Depois, a janela fechou-se.
Lacónica.
E a casa ruiu com eloquência.
Sem rumor.
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