Excerto de um texto que estive a analisar para a cadeira de Biologia e Comportamento, chamado, "Etnocentrismos", na Encicolpédia Enaudi.
«(...) a todo e qualquer nível de auto-identificação, "nós" estamos em condições de reconhecer a nossa existência como grupo agregado através da percepção de um contraste. "Nós" e "os outros" formamos um par de grupos homólogos, mas opostos entre si. (...) "Nós" não somos como "os outros" (...)
(...)
Nas nossas atitudes em relação a eles ["os outros", os que são diferentes de "nós"], misturam-se o medo, o ódio, mas também a inveja. Nos clássicos casos de racismo do mundo moderno, seja na África do Sul e nos Estados Unidos, como noutros lados, o etnocentrismo leva os membros da cultura branca, politicamente dominante, a desprezar as capacidades intelectuais dos seus vizinhos negros mas, ao mesmo tempo, a atribuir-lhes uma potência sexual verdadeiramente excepcional!»
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