sexta-feira, janeiro 17, 2014

O regresso dos servos da gleba?



Na Europa da Idade Média havia a nobreza, os senhores feudais, os camponeses e restantes membros da plebe que trabalhavam que nem uns desgraçados por uma ninharia e para benefício das classes mais altas. Hoje, o Feudalismo aprende-se nos livros de História e a maioria dos trabalhadores no dito “mundo desenvolvido” já não vive da agricultura de subsistência e a economia amonetária deu lugar ao comércio, capitalismo e a uma economia de serviços. Mas a servidão continua predominante, não é  incomum ver o trabalhador de hoje  prejudicar a sua saúde e vida pessoal a favor dos caprichos do seu “suserano”, o medo de abrir a boca e reinvidicar direitos continua prevalente, e o abismo entre ricos e pobres (aka “the haves and the have-nots”) é cada vez maior. E tal como na Idade Média, o “servo” contemporâneo dificilmente ascende a uma posição social superior, sente-se “preso” à entidade patronal e vítima de intensa exploração – autênticos suseranos, vassalos e servos de outrora. 
 
Foi para o que me deu. Ao fim do dia de uma semana para esquecer.

Sem comentários: