Na Europa da Idade
Média havia a nobreza, os senhores feudais, os camponeses e restantes membros
da plebe que trabalhavam que nem uns desgraçados por uma ninharia e para
benefício das classes mais altas. Hoje, o Feudalismo aprende-se nos livros de
História e a maioria dos trabalhadores no dito “mundo desenvolvido” já não vive
da agricultura de subsistência e a economia amonetária deu lugar ao comércio, capitalismo
e a uma economia de serviços. Mas a servidão continua predominante, não é incomum ver o trabalhador de hoje prejudicar a sua saúde e vida pessoal a favor
dos caprichos do seu “suserano”, o medo de abrir a boca e reinvidicar direitos
continua prevalente, e o abismo entre ricos e pobres (aka “the haves and the
have-nots”) é cada vez maior. E tal como na Idade Média, o “servo”
contemporâneo dificilmente ascende a uma posição social superior, sente-se
“preso” à entidade patronal e vítima de intensa exploração – autênticos
suseranos, vassalos e servos de outrora.
Foi para o que me deu.
Ao fim do dia de uma semana para esquecer.
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