"Lo innombrable ya está aquí. El rescate de uno de los cuatro grandes de la eurozona ya no parece el pronóstico de los señores de las tinieblas. La mezcla letal de una recesión que promete alargarse con la enorme factura que ha dejado el agujero de la banca empuja a España cada vez más cerca de Grecia, Irlanda o Portugal.
Es difícil encontrar estos días en Bruselas un alto funcionario o un responsable político que, siempre bajo el anonimato, no dé por hecho que España acabará pidiendo ayuda externa para no caer en la insolvencia. “Basta con hacer números. ¿De dónde van a llegar las decenas de miles de millones que necesita el sistema financiero español para recapitalizarse? Las actuales condiciones del mercado hacen que sea prácticamente imposible obtenerlos allí”, señalan fuentes comunitarias." citado daqui
A culpa não é dos bancos. Rectifico: não é só dos bancos. Não é só dos bancos em Espanha, na Irlanda ou em Portugal. Os bancos são apenas instrumentos para fazer chegar a poupança ao investimento. Os problemas derivam essencialmente das lógicas e das motivações de certos investimentos nos últimos anos, desde logo, no imobiliário. Derivam da inexistência de regulação para dissuadir a euforia especulativa e os lucros fáceis financiados por crédito copioso. Os bancos são portas de entrada e de saída de dinheiro (gerando de caminho margens suculentas e bónus astronómicos). Mas, repito, são instrumentos ou veículos para permitir aos agentes económicos a realização das suas intenções mediante a circulação monetária.
Como já disse num post anterior, os Estados não podem continuar a adiar a explosão de bolhas privadas sob pena de lhes estoirar na cara, "sooner rather than later", uma mega-bolha pública, com consequências imprevisiveis.
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