segunda-feira, janeiro 02, 2012

No comboio a passar ao lado do mar em Espinho

Adoro o vento a despentear o mar
Velho como o branco da espuma
De ondas que resistem ao tempo
Que se rendem na praia para renascer logo a seguir
Na barriga de um infinito próximo
A vontade dilui-se nessa imensidão
Hesito entre tudo e o possível
Dilema trivial em que se resolve o bom senso

E o comboio avança, tremendo em direcção a Gaia,
Antecâmara de um Douro sentido, antes da queda num depois vazio

1 comentário:

Marta Pinto de Miranda disse...

que máximo, adorei. Inspiradoras palavras! :)

Aproveito para te incentivar a participar no passatempo "uma noite com pequeno almoço para duas pessoas" no charmoso e luxuoso hotel Altis Avenida! Está a decorrer no meu blog para dar as boas entradas em 2012, participa :)

um beijinho!
marta

marcasporamor.com