Francamente acho que o país não ganhou. Não ganharia de qualquer maneira. Porque todos os que podiam chegar ao poder enfermam da mesma doença: são velhos independentemente da sua idade cronológica. E alguns são jovens velhíssimos.
O contexto europeu também não ajuda: falta de liderança, falta de visão e de coragem para enfrentar o monstro de frente. O monstro é um projecto que não pode sobreviver no seu estado actual: ou avança para um federalismo improvável ou recua para uma união aduaneira. As tendências nacionalistas são cada vez mais eloquentes e falar em solidariedade suscita piedade ou, no mínimo, condescendência.
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