Com todo o respeito pelo cantor, restantes vítimas do acidente e respectivas famílias, para que é que me interessa saber a diferença entre coma e morte cerebral? Para que é que me interessa saber qual o procedimento legal a aplicar quando um carro não tem seguro e o condutor não sobrevive para pagar o prejuízo? Para que é que me interessa ouvir especialistas em medicina ou viação a falar sobre esta situação?
Os media deviam centrar-se mais em dar notícias, em informar, do que em sugar até ao tutano a desgraça alheia, do que em mediatizar a morte, o acidente, a tragédia... Se querem explorar comercialmente um acidente como este que se concentrem na morte precoce de um jovem que tinha família e amigos, e não na morte de um cantor famoso com corpinho danone. Que se concentrem em demonstrar a importância da segurança rodoviária e saiam da porta do Hospital de Santo António, onde meninas impressionáveis choram e rezam por um milagre, não pela perda de um ser humano, mas pela perda de um cantor com músculos definidos.
Respeitem-se os seres humanos e não seja perdida a ínfima réstia de dignidade do jornalismo português!
1 comentário:
jornalismo? mas qual jornalismo? cloaca comercial a puxar ao voyeurismo mais primário
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