O que está é mau. O que está para vir é tão mau ou pior. Não há liderança de qualidade no país dos partidos. As condições actuais seriam, noutras épocas, propícias a messias e ditaduras. Isso não é desejável. Nem praticável no actual contexto.
Derrogue-se consensualmente a "democracia sem escolhas" em que caimos e nomeie-se um governo técnico para gerir bem o país no respeito da justiça social e da racionalidade económica. Essa derrogação consensual da democracia seria, paradoxalmente, um acto de generosidade democrática, supondo a renúncia ao poder por parte de uma plataforma pluri-partidária e patriótica que o cederia a quem é competente e responsável. A pertença a partidos deixaria de ser critério de escolha de quem governa, prevalencendo a competência e um genuino compromisso com o interesse público.
Ingenuidade? Utopia?
Alternativas sâo benvindas a um novo governo da rapaziada do PSD e do CDS que, sequiosa de poder, executará um programa do FMI e quejandos, culpando o PS de tal desgraça!...
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