Entre nós… para que servem as eleições presidenciais? Que criaturas insignificantes são estas que estrebucham à volta do ego de Cavaco?
[Cavaco não é um projecto nacional. É um projecto pessoal e familiar, o fruto de uma ambição que queima sem escrúpulos o que a possa ameaçar.]
Que importância tem esta encenação republicana perante a gravidade do presente e a angústia do futuro? O Presidente pode chatear, mas não governa. O Presidente pode ser decisivo em situações extremas, mas não determina as escolhas fundamentais de que o país precisa. Vivíamos bem sem esta eleição geral. Se, como em países como a Alemanha ou a Itália, esta figura simbólica fosse escolhida directamente pelo Parlamento. Se nos poupassem este concurso irrisório de que sairão certamente vencedores, mais uma vez, os egos inextricáveis da Maria e do António para passearem, majestáticos, mão na mão, um províncianismo orgulhoso.
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