Metem-se 50000 jovens por ano na Universidade, muitos deles em cursos escolhidos por paixão ou impostos pela lógica implacável dos "numerus clausus" que têm pouquíssimas saídas profissionais. Desses, ao fim de 3 a 6 anos, saem com canudos uns 30000. Outros 20000 ficam pelo caminho, frustrados porque chumbaram ou porque descobriram que não nasceram p'raquilo... Dos 30000 que saem com canudo, digamos que metade fica no desemprego ou tem de aceitar empregos de merda como "caixa" em hipermercado, vendedor em centro comercial ou telefonista em "call centre". Isto dá p'raí uma fornada de 35000 criaturas por ano, apesar de tudo com um certo verniz de cultura, chateadíssimos da vida e prontinhos p'ra engrossar as fileiras de movimentos extremistas de variadas e temíveis estirpes. Em alternativa, saem uns pobres e resignados "zombies" do sistema, srs. doutores da mediocridade nacional ou da criatividade compulsiva e saloia.
Valha-nos deus que ainda há numerosas e honrosas excepções...
1 comentário:
De que universidade indígena você está falando? Da universidade de Barra dos Bugres-MT ou da Universidade Brasileira mesmo (como se todas fossem iguais... formando uma universidade "tupiniquim")???
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