1° comentário
O que se passa no Irão resulta essencialmente do confronto entre dois mundos: o profundo, rural e mais ou menos integrista que votou em Mahmoud Ahmadinejad e um outro mundo urbano, mais culto e aberto à diferença que votou em Moussavi. É preciso não esquecer que o Irão é um dos países muçulmanos com maior urbanidade e desenvolvimento e com uma democracia que funciona (a prová-lo está a elevada taxa de participação nas eleições, pesem embora as suspeitas de fraude que, no entanto, não parece susceptível de inverter o resultado...). Oxalá esse confronto não instigue os vencedores à repressão ou degenere em guerra civil. Dadas as dimensões do país e o seu poder económico e militar poderia realmente desequilibrar a balança na região e no mundo.
2° comentário
A decisão de adiar a assinatura do contrato de concessão para a ligação Poceirão-Caia da linha TGV Lisboa-Madrid não vale apenas 1400 milhões de euros (custo estimado desse lanço). Vale todo o projecto entre Lisboa e a fronteira com Espanha, avaliado em cerca de 3800 milhões de euros (o lanço Lisboa-Poceirão (incluindo a 3a. travessia do Tejo) custaria cerca de 2000 milhões e as comunicações e sinalização custariam cerca de 400 milhões). Isso corresponde a mais de 10 hospitais centrais (como o projectado Hospital de Todos os Santos em Lisboa).
3° comentário
O inenarrável Sr. Luis Filipe Vieira disse que se o Quique Flores fosse português teria vingado no Benfica...
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