
A situação é má na esfera financeira e a contaminação da economia real já se verifica. O problema é europeu e global e as derrapagens nacionalistas só agravam a situação. Como li na revista "The Economist" desta semana, falando-se de bancos, o chavão "too big to fail" pode realmente transformar-se em "too big to save"...
Acho que nos tempos actuais a chamada "insider information" conta muito mais do que a análise financeira trimestral ou os relatórios das "research desks" ou das agências de rating... Portanto, todas as informações sobre a actividade do dia-a-dia das empresas e dos bancos serão importantes para não se ser apanhado desprevenido, evitando, porém, as atoardas e a psicose do rumor.
Deve-se, sobretudo, fazer votos de que o pessimismo e a desconfiança toquem no fundo e de que as expectativas se invertam o mais rapidamente possivel, sendo certo que - no entretanto - haverá ainda mais "casualties". Há um problema real provocado pela "exuberância" dos últimos anos, mas também há um problema de espiral de expectativas negativas (como sempre nestas situações) que espero se resolva com o soprar de autênticas notícias menos más.
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