terça-feira, fevereiro 19, 2008

A morte de uma amizade nascente

O modo como me disseste para ter respeitinho foi uma autêntica agressão. Senti-me ofendido, mais pelo tom e volume inesperado da tua voz do que pelas próprias palavras. Quiseste sublinhar tão bem o mal-estar que involuntariamente te terei causado que me deixaste uma ferida profunda. Queria apenas dizer que estavas melhor, que tinhas recuperado da tua doença, que o teu corpo tinha retomado as bonitas formas de outros tempos. E tu disseste que os quilos a mais ou a menos não eram da minha conta. Que devia evitar comentários desse tipo... se queria continuar a ser teu amigo. Foi um acto de poder, de arrogância, de ingratidão, de injustiça. Senti-me um energúmeno. A nossa putativa amizade morreu ali.

2 comentários:

Francisco Castro disse...

Por vezes actos de amizade, carinho e de atenção...´são confundidos e sentimo-nos as piores pessoas do mundo....toca a todos...aceita um abraço
Francisco

Miguel disse...

Um abraço.