quinta-feira, fevereiro 28, 2008

A arte da felicidade

Pergunto-me porque é que arte se inspira tão frequentemente da tristeza. A criatividade concentra-se nas coisas mais escuras, nas dúvidas e nas ameaças, nas perdas, na morte, na angústia, no medo. Parece que as pessoas felizes (que as há por aí...) se satisfazem, contentes com a sua paz, sem precisar de exorcizar qualquer inquietação através da arte. Talvez seja isso. Talvez a felicidade seja a mais discreta, humilde e nobre forma de arte. E estou-me nas tintas para Nietzsche quando diz que só os fracos precisam de ser felizes.

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