quinta-feira, janeiro 24, 2008

Into the Wild


Grande filme de Sean Penn. Filme forte. Não aconselhado a quem quiser passar duas horas ligeiras e divertidas. Decididamente, um filme para reflectir, um murro no estomâgo. Um filme àcerca do poder destrutivo de histórias familiares mal contadas. Àcerca das armadilhas da infância, da repulsa dos valores dominantes, dos objectos, da carreira, do conforto, de uma certa sociedade. Àcerca de uma busca suicida de uma liberdade impossivel. E sobretudo, àcerca da incapacidade do amor para salvar uma excelente pessoa de uma perdição anunciada. Chris é um ser humano lindíssimo, delicado, ferido, amado por várias pessoas que se cruzam com ele na sua peregrinação existencial sem limites. Chris não se deixa seduzir, não responde aos apelos de humanidade que o chamam à vida e prossegue em busca de uma liberdade, de uma solidão e de uma comunhão com uma Natureza hostil que o aniquilam. Enfim, um filme à Sean Penn...

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