Não há famílias perfeitas. E quando até parecem que o são, é porque alguma coisa está errada. É ridículo falar em perfeição no que diz respeito ao ser humano, e ainda mais ridículo é este artigo do DN:
Ambos com 39 anos, os dois médicos estavam a viver em pleno o amor que os levou a cruzar oceanos e atravessar o mundo para ficarem juntos. De famílias modestas - ela filha de um carpinteiro e uma técnica de recursos humanos de Liverpool, ele também filho de um carpinteiro e de uma funcionária de uma fábrica de bolacha que emigraram da Irlanda para a Escócia - cedo perceberam que teriam de trabalhar muito para ter sucesso. Os caminhos de Kate e Gerry cruzaram-se quando ambos estavam a estagiar num hospital escocês, depois de se formarem respectivamente em Dundee e Glasgow. E a paixão foi tão grande que, quando a jovem anastesista decidiu ir viver durante uns tempos para a Nova Zelândia, Gerry percebeu que não conseguia viver sem a rapariga alta, magra, loura, de profundos olhos azuis. Por isso, foi atrás dela. E convenceu-a a voltar com ele para o Reino Unido, onde casaram em 1998. Dois anos depois, mudaram-se para os Midlands, onde Gerry começou a trabalhar no hospital Glenfield, em Leicester, enquanto Kate exercia em Latham House, onde ficou conhecida pelo nome de solteira, Kate Healey. Jovens, belos e saudáveis, os fotogénicos Kate e Gerry rapidamente começaram a pensar em transmitir os genes. E como médicos, não hesitaram em recorrer à ciência - e em confiar na sua imensa fé - quando surgiram os problemas em ter filhos. Quando Madeleine nasceu, Kate ficou radiante. "Não sabia que era uma menina até ela nascer. O meu instinto dizia-me que ia ser rapaz. Mas isso apenas tornou o momento do parto ainda mais emocionante", disse Kate ao The Independent.
1 comentário:
"ridículo" é favor... tu afasta-me isso dos olhos dos camones - a (falsa) impressão que têm do nosso país já é muito boa, com toda esta história....
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