terça-feira, maio 29, 2007
Sonhos
Às vezes fecho os olhos e sonho e vivo realmente aquilo que sonho. O que está no meu sonho é aquilo que conta e que existe. Basta querer que essas coisas existam e elas correm pela minha cabeça. Às vezes, rio-me de olhos fechados, a sonhar, e as pessoas devem pensar que sou maluco. Mas, não sou! São elas que não percebem nada e que continuam a viver aquém do sonho. Nos meus sonhos há de tudo: pessoas e paisagens e ternura e beijos e loucura e medo e alívio. E tristezas e traições que acabam com um abraço molhado de lágrimas de alegria. Nos meus sonhos há o que eu quero que haja e só isso. Faço dos meus olhos fechados um palco imenso onde passa uma vida que invento com a iluminação que escolho. E a vida que volta quando abro os olhos fica mais bonita e continuo a sorrir, agora de olhos bem abertos.
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1 comentário:
“Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar
De sonhar sempre,
Pois sendo mais do que
Uma espectadora de mim mesma,
Eu tenho que ter o melhor espectáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
Em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas
E músicas invisíveis”
Fernando Pessoa, Desassossego
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