A Brisa (o nosso campeão das auto-estradas), conjuntamente com uma empresa brasileira, ganhou um contrato de concessão de auto-estradas no Estado do Colorado, América do Norte. O problema é que tem de ficar a pagar uma dívida de mais de 400 milhões de dólares, considerada crédito mal-parado pelas agências de rating…
A solução para o novo aeroporto de Lisboa (onde quer que venha a ser construído...) é muito mais sofisticada do que se poderia pensar. Consiste em dividir a empresa pública ANA (Aeroportos e Navegação Aérea) em duas empresas : uma responsável, apenas, pela navegação aérea e outra pela gestão de todos os aeroportos nacionais. A esta última sociedade (chamemos-lhe NovaSoc) seria atribuida também a concessão para a construção, financiamento e exploração do novo aeroporto de Lisboa. A seguir, a NovaSoc seria privatizada. Isto é: de uma assentada, privatizar-se-ia, não apenas o novo aeroporto de Lisboa, mas todos os aeroportos do país. Não se sabe se isto seria uma alternativa à utilização do dinheiro dos contribuintes para construir o novo aeroporto ou se se acrescentaria, de qualquer maneira, a alguma contribuição do Estado… De referir que, considerando a elevada rendibilidade das concessões de aeroportos, não será díficil encontrar compradores para a NovaSoc (Mota/Engil, Somague e os bancos do costume serão concerteza candidatos…).
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