sábado, abril 21, 2007

Tristezas vãs

Se da cabeça nascesse uma àrvore
Frondosa
Com ramos imensos e flores encarnadas
Uma àrvore sem sombra cuja madeira não aleijasse

Se da cabeça nascesse um rio
Largo
Azul como o céu
De àguas tranquilas
Um rio sem foz

Se da cabeça nascesse uma vontade
Grande como a esperança de um recém-nascido
Pura como um deus sem nome
Uma vontade sem dor
Porque querer é sofrer

Se se soubesse querer...
Se não fosse preciso querer...

1 comentário:

nana disse...

pois.


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