domingo, março 25, 2007

Domingo à noite

As dúvidas são cerejas
A lucidez é areia de uma praia ventosa
Junta-se a mim um bocado de imagens, reflexos
Acaba-se a luz e o que vem é fumo
Uma nova vida não tem sentido porque é nova e porque é vida
E os rios são sempre iguais
Não se pode fazer parar um rio
Um rio corre, felizmente corre

Um sim é como um arco quebrado que foi perfeito
Simples ilusão de tranquilidade
É preciso acariciar a tormenta e deixá-la estar

Porque assim é a vida, como os frutos que duram o que duram

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