não basta dar no secundário; é preciso aplicar à interpretação da realidade; aquele filminho foi feito num certo contexto económico e social (os anos que se sucederam à Grande Depressão) caracterizado pela grande indústria, pelas cadeias de montagem, pela chamada organização científica do trabalho (também cara aos sistemas socialistas da época); a preparação do Natal não podia senão seguir esses métodos repetitivos e monótonos de decomposição das tarefas em unidades mínimas ultra-simplificadas, para dar origem a conjuntos complexos; Charlie Chaplin também caricatura isso mesmo no delicioso "Tempos Modernos"; depois, veio o fordismo para distribuir os ganhos da produtividade taylorista peloa trabalhadores que são, afinal de contas, também consumidores... até do que produzem; peço desculpa pela diarreia supostamente professoral; nostalgias...
4 comentários:
girissimo; obrigado!
desculpa a falta de romantismo ou obsessão académica, mas consulta, por exemplo na wikipedia, "taylorismo" e "fordismo"
eu dei isso nas minhas saudosas aulas de história do secundário;)
não basta dar no secundário; é preciso aplicar à interpretação da realidade; aquele filminho foi feito num certo contexto económico e social (os anos que se sucederam à Grande Depressão) caracterizado pela grande indústria, pelas cadeias de montagem, pela chamada organização científica do trabalho (também cara aos sistemas socialistas da época); a preparação do Natal não podia senão seguir esses métodos repetitivos e monótonos de decomposição das tarefas em unidades mínimas ultra-simplificadas, para dar origem a conjuntos complexos; Charlie Chaplin também caricatura isso mesmo no delicioso "Tempos Modernos"; depois, veio o fordismo para distribuir os ganhos da produtividade taylorista peloa trabalhadores que são, afinal de contas, também consumidores... até do que produzem; peço desculpa pela diarreia supostamente professoral; nostalgias...
eu sei.
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