Na minha opinião são raríssimos os divórcios (pertinentes e) que ocorrem no momento certo. O timing certo de um divórcio é talvez mais misterioso e inacessível do que o Santo Graal.
Há divórcios que se fazem tarde de mais, outros que nunca se fazem, devendo ter sido feitos para bem de todos os intervenientes.
Há divórcios que se fazem depressa demais, precipitadamente, antes de se dar outras oportunidades ao casal para se reconciliar. Há mesmo divórcios que se fazem, nunca devendo ter sido feitos por falta de motivos substantivos a médio-longo prazo.
Mas vivemos num tempo de insatisfação, de decepção e de aversão ao mínimo sofrimento. Acho também que as pessoas alimentam expectativas exageradas: o primado do "tudo e agora" que gera frustração à mínima contrariedade.
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