"Se Elton John tivesse nascido na Chamusca, não teria tido tanto êxito como eu."
"Se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe."
Comemorando o 40º aniversário da sua carreira este monárquico anarquista, crente em Deus e Fátima, mas não na igreja, lançou um novo cd, de seu nome, Baladas da Minha Vida.
Por tudo o que gira à sua volta, impõe-se esta homenagem!
Face ao já ocupado lugar de pai do rock português, José Cid considera-se a mãe do rock português. Com efeito, não nos podemos esquecer do começo da carreira deste homem, aos 14 anos, com uma banda que actuava em festas e bailes e que, ao contrário das outras, interpretava temas do rock internacional (Elvis e afins) em vez do nosso típico fadinho e das nossas músicas de bailarico. Até depois, com o Quarteto 1111, ficou conotado com uma música de qualidade com mensagens fortes (tão fortes que foram censuradas). Só mais tarde é que vieram aquelas músicas que agora marcam este macho latino como "Um grande grande amor", "Como o macaco gosta da banana" e "A pouco e pouco (favas com chouriço)".
E, para rematar, eis um novo conceito muito interessante:
José-Cidismo
s. m. contracção por justaposição de José+Cid.
1. Elocução de frases ou ideias ilógicas;
2. Militância ou defesa de argumentos sem sustentação;
3. Situação surreal e sem graça;
Gíria popular: baboseira;
Gíria informática: defeito lógico no código-fonte de um programa informático.
Situações de uso:
«Isto é um caso de lavar os dentes a pardais, passe o josé-cidismo»;
«O senhor doutor vai-me desculpar, mas esse argumento é um autêntico josé-cidismo»;
«Estive a tarde toda a saltar de repartição em repartição num josé-cidismo interminável»;
«Devias actualizar o Windows. A nova versão trás imensas correcções de josé-cidismos que criavam conflitos no computador».
1 comentário:
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