segunda-feira, julho 17, 2006

A "mãe" do rock português

José Cid está de volta...

"Se Elton John tivesse nascido na Chamusca, não teria tido tanto êxito como eu."

"Tentaram e conseguiram pôr-me na prateleira. Mas a verdade é que os outros artistas estão na prateleira e eu estou cá."

"A nova geração tem de descobrir qual é o seu dinossauro Todos os países têm o seu dinossauro. Os franceses têm o Johnny Halliday, os espanhóis o Miguel Rios. Ambos são uma porcaria ao pé de mim. Sou infinitamente melhor do que eles e tenho uma melhor estética."

"Usem e abusem de mim. Estou cá, canto e bem ao vivo. Façam de mim o que quiserem. Estou com uma grande voz."

"Adoro o «Cantor da TV», a canção menos comercial daquele álbum [Nasci prà música]. Dificilmente conseguiria escrever [outro] tema daquela maneira. É muito bem esgalhado e muito bem tocado."

"Essa canção [Como o macaco gosta de banana] foi um escândalo. As pessoas julgaram que era uma canção ordinária. (...) Divirto-me à brava quando a oiço, porque é uma canção que não se pode levar a sério. Tem um sentido de humor de abandalhar o sistema."

"Olá malta! Tudo bem? Tá-se?"

"Dá-me favas com chouriço."

"Se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe."



Comemorando o 40º aniversário da sua carreira este monárquico anarquista, crente em Deus e Fátima, mas não na igreja, lançou um novo cd, de seu nome, Baladas da Minha Vida.

Por tudo o que gira à sua volta, impõe-se esta homenagem!
Face ao já ocupado lugar de pai do rock português, José Cid considera-se a mãe do rock português. Com efeito, não nos podemos esquecer do começo da carreira deste homem, aos 14 anos, com uma banda que actuava em festas e bailes e que, ao contrário das outras, interpretava temas do rock internacional (Elvis e afins) em vez do nosso típico fadinho e das nossas músicas de bailarico. Até depois, com o Quarteto 1111, ficou conotado com uma música de qualidade com mensagens fortes (tão fortes que foram censuradas). Só mais tarde é que vieram aquelas músicas que agora marcam este macho latino como "Um grande grande amor", "Como o macaco gosta da banana" e "A pouco e pouco (favas com chouriço)".

E, para rematar, eis um novo conceito muito interessante:

José-Cidismo

s. m. contracção por justaposição de José+Cid.
1. Elocução de frases ou ideias ilógicas;

2. Militância ou defesa de argumentos sem sustentação;

3. Situação surreal e sem graça;

Gíria popular: baboseira;

Gíria informática: defeito lógico no código-fonte de um programa informático.

Situações de uso:
«Isto é um caso de lavar os dentes a pardais, passe o josé-cidismo»;
«O senhor doutor vai-me desculpar, mas esse argumento é um autêntico josé-cidismo»;
«Estive a tarde toda a saltar de repartição em repartição num josé-cidismo interminável»;
«Devias actualizar o Windows. A nova versão trás imensas correcções de josé-cidismos que criavam conflitos no computador».

Conceito retirado daqui

1 comentário:

Anónimo disse...

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