"People should not be afraid of their governments. Governments should be afraid of their people"
Já vi o "V for Vendetta" há algum tempo, mas só agora é que tive disponibilidade para tecer algumas considerações sobre ele.
A história passa-se numa hipotética ditadura no Reino Unido no século XXI. Como em todas as ditaduras, o poder manipula toda a informação, filtrando e alterando factos que ameacem a ordem estabelecida. Contra o regime, surge V, um revolucionário, considerado por alguns como um terrorista, que luta para se vingar de todas as injustiças. Este personagem nunca revela a sua verdadeira identidade, usando uma máscara de Guy Fawkes, um personagem lendária da história britânica célebre pela sua tentativa de fazer explodir o parlamento. Em consonância com esse disfarce, V tenta fazer exactamente o mesmo, por forma a restabelecer a democracia no seu país. Este conhece Evey, uma jovem órfã devido ao sacrifício feito pelos seu pais em nome da liberdade, que aprende a por de lado o seu conformismo relativamente à situação do seu país, dando uma ajuda fundamental à causa de V.
É uma história que, apesar de fictícia, convence o espectador. Apesar de ter um elenco de alta qualidade, de onde destaco Natalie Portman (no papel de Evey) e John Hurt (que faz de Adam Sutler, o ditador), para mim, o ponto mais forte deste filme é o argumento, quer pelo conteúdo, quer pela forma. Para quem ainda tenha dúvidas relativamente a ver “V for Vendetta”, pode encontrar algumas das melhores citações do filme neste site.
2 comentários:
A ideia do filme não é má: é um fllme na confluência das tendências libertárias, pós-modernas e altermundialistas. Cinematograficamente, mistura elementos de desenhos animados (a máscara da personagem principal, cuja face nunca se vê), ficção científica, com efeitos especiais magnificentes (a apoteose final da explosão de Westminster é grandiosa) e de kung-fu (as cenas de pancadaria exuberante). Um filme a ver... sem expectativas exageradas.
Achei um grande, grande filme! Um daqueles filmes que não se pode (quanto a mim) comparar com nenhum outro. A personagem do V está brilhantemente construida, bastante ambigua, deixando a avaliação moral desta ao público! 5*
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