De acordo com as estatísticas da União Europeia, Portugal figura entre os países com montantes mais elevados de ajudas de Estado à actividade empresarial (vulgo, subsídios do Governo às empresas): 1.5% do PIB (qualquer coisa como 450 milhões de contos por ano), contra menos de 0.5% do PIB para países como a Bélgica, a Grécia, a Holanda ou o Reino Unido. Nestas estimativas não estão incluídas as ajudas directas da UE.
O que é ainda mais significativo é que não se trata, predominantemente, das chamadas "ajudas horizontais", quer dizer, que beneficiam um largo espectro de sectores e empresas, como é o caso das medidas de apoio à inovação. Não senhor! Trata-se, essencialmente, de "ajudas verticais" (78% do total), isto é, que favorecem sectores e empresas específicas.
E depois, os (grandes) empresários queixam-se e o Eng. Belmiro de Azevedo é condecorado pelo Senhor Presidente da Républica.
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