Actualmente, nos Estados Unidos, um grande tema de debate (Iraque à parte...) é o da escolha entre o criacionismo e o evolucionismo como modelos de explicação do mundo e da vida nas escolas. Em certos Estados, associações de pais e outras organizações defendem o regresso à versão pura e dura do Antigo Testamento, em detrimento do darwinismo, cuja validade científica seria discutível. Com um golpe de magia, Deus teria criado o dia e as trevas, a Terra e o universo, Adão e Eva... E depois queixam-se do fundamentalismo islâmico!
Seja como for, o dramatismo e a mediatização desse debate revelam a importância do fenómeno religioso naquele país e, designadamente, o poder que as facções mais conservadoras e vernáculas do cristianismo têm naquele país. Não esqueçam as opções religiosas do próprio Bush que diz ter saído do alcoolismo e da perdição por ordem divina, que terá renascido das trevas do pecado para espalhar a bondade e a democracia por todo o planeta.
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